Em nossa viagem à Indonésia, em junho de 2016, passamos 2 noites em Gili Trawangan, uma pequena ilha pertinho de Lombok e também de Bali. Gili T., como é comumente chamada, juntamente com Gili Meno e Gili Air (as Gili Islands) são 3 pedacinhos do paraíso na Terra. As três ilhas são minúsculas, não possuem carros, nem qualquer fonte de água doce, mas são bem preparadas para receber turistas do mundo inteiro, que chegam até lá em busca de sossego ou agito, tem para todo gosto.
Localização das Gili Islands: na primeira foto, em relação a Bali e a Lombok; na segunda, a indicação de qual é a Gili Trawangan.
- Fonte: Google Maps
- Fonte: Google Maps
Nós fomos para descansar, uma parada essencial entre os infinitos deslocamentos em Bali e as aventuras de Lombok e Komodo. E porque eu sei que muita gente nem sabe da existência dessas ilhas (eu, por exemplo, antes de começar a pesquisar sobre a viagem), quis adiantar o post, de lá antes de terminar de falar sobre Bali. Quem sabe assim não te convenço a incluir as Gilis em seu roteiro também? Pode voltar aqui e me agradecer depois 🙂 Hehe.

Pier por onde chegam e partem os barcos de Gili T. Foto: arquivo pessoal

Ruas mais sossegadas de Gili T., no lado oeste da ilha. Foto: arquivo pessoal

Pelas ruas de Gili T. Foto: arquivo pessoal
Escolhendo a Gili e o hotel
Há opções de hospedagem nas 3 Gilis e cada ilha possui uma “vibe” diferente, mas sempre seguindo a linha praia + sossego. Depois de muito pesquisar, optamos pela Gili Trawangan, por ser a maior delas, ter um pouco mais de estrutura, mais restaurantes e mais opções de hospedagem também. Dizem que as outras são ainda mais tranquilas, então, se você achar que vale a pena, se joga! Recentemente, a blogueira Juliana Goes postou sobre a sua experiência em Gili Air, clique aqui para conferir também sobre essa outra ilhazinha.
Uma vez que decidimos sobre Gili T., fomos investigar as dezenas de hospedagens que existem por lá. Não se enganem: apesar de a ilha ser pequenininha, há várias opções de hospedagens, das mais simples às mais luxuosas, no sossego ou no agito. Como nós não somos de agito e prezamos por um conforto mínimo, preferimos um hotel que ficasse longe do “centrinho” de Gili T., que fosse na praia e que fosse bem avaliado pelo Booking.com (sempre, claro!). Percebemos que os hotéis do lado “sul” e “oeste” da ilha possuem um pôr do sol espetacular e aí não deu outra, foi lá mesmo que afunilei minhas pesquisas. Vamos ver se vocês concordam:

Vista a partir do nosso hotel para o restaurante e a praia. Foto: arquivo pessoal

Praia do hotel PinkCoco durante a maré baixa. Foto: arquivo pessoal

Rua do hotel PinkCoco em Gili T. Foto: arquivo pessoal

Rua do hotel PinkCoco em Gili T. Foto: arquivo pessoal

Tomando “uns bons drinques” na praia do hotel, enquanto marido procura conchinha. Foto: arquivo pessoal

Nossa “Bintang” sagrada de fim de tarde no hotel. Foto: arquivo pessoal

Pôr do sol no hotel PinkCoco, Gili T. Foto: arquivo pessoal

Pôr do sol em Gili T. Foto: arquivo pessoal

Gratidão. Foto: arquivo pessoal

Pôr do sol e o Monte Agung, em Bali. Foto: arquivo pessoal
Finalmente, decidimos pelo PinkCoco Gili Trawangan, um hotel super fofo, simples, mas confortável, com café da manhã delicioso e funcionários prestativos. Recomendadíssimo! O hotel ainda tem um bar/restaurante que fica na praia, pé na areia mesmo, e que todo fim de tarde colocava músicas chill out e nós ficávamos esparramados nos puffs, enquanto assistíamos ao pôr do sol maravilhoso, acompanhado de petiscos e cervejinha gelada. Foi difícil deixar essa vida, viu? Confesso.
Você também tá procurando hotéis na Indonésia? Utilize a nossa caixa de pesquisas abaixo para realizar a sua reserva, dessa forma você nos ajuda a manter o blog e não paga nada a mais por isso 🙂 Obrigada!
Chegando a Gili Trawangan
Há quem faça um bate-volta de Bali a Gili. Eu não acho que vale a pena, e esse post é para te convencer disso 😉
Não há muito mistério para chegar até as ilhas Gili. Geralmente, o próprio hotel que você estará hospedado em Bali, ou em Lombok, poderá te indicar o jeito mais fácil de embarcar para lá a partir da sua localização atual. No nosso caso foi exatamente isso que aconteceu: o nosso hotel nos arrumou um motorista que nos buscou lá mesmo, no hotel em Ubud (já contei tudinho aqui sobre ele, vocês viram?) e nos levou até Padangbai, de onde partiu o barco. O barco que pegamos parou em Lombok, depois em Gili Air, depois Gili Meno, depois finalmente em Gili Trawangan.
Dica: se o seu hotel puder te ajudar, melhor. O motorista que eles nos arrumaram já sabia os horários dos barcos, então programou para que saíssemos do hotel no horário ideal. Além disso, nos ajudou a comprar os bilhetes para o lugar certo (já que o barco fazia muitas paradas). Pode até ser que existam maneiras mais econômicas, mas, sinceramente, na hora dos deslocamentos de cidade quero mais é saber de praticidade. Prefiro deixar as aventuras para outros momentos… Além disso, se o seu barco partir de Padangbai, você não terá muita coisa para fazer lá enquanto espera, então é melhor já chegar no horário certo.

Animação do marido esperando o barco em Padangbai. Sobre a bandeira do Brasil no fundo: pois é! Foto: arquivo pessoal

Já em Gili T., esperando o almoço. Na foto dá para ver melhor o adesivo que colocaram em nós e na nossa bagagem, indicando que desceríamos em Gili T. Foto: arquivo pessoal
Eu tenho pavor de barcos. Não por medo, mas porque eu sofro muito com enjoos. Antes de embarcar para Gili T., marido saiu para procurar um remédio para mim. Um carinha que estava ajudando a vender as passagens fez ele subir de carona na moto e saiu com ele pelas ruas doidas e estreitas do pequeno vilarejo. Confesso que fiquei um pouco apreensiva, mas vamos combinar: antes ele do que eu, certo? É hoje que eu durmo no sofá… Enfim, deu tudo certo, marido conseguiu um remedinho, que não tinha bula e nem nada escrito, mas tinha a fotinha de um avião e um barco, e arrisquei mesmo assim. E não é que o pequeno remédio se mostrou o melhor remédio para enjoos que já tomei na vida? Então, se você também sofre de enjoos e vai pegar o barco para as Gilis, arrume o remedinho também! Caso não consiga, não se desespere: o barco que pegamos era uma lancha rápida, então é mais difícil de enjoar nela. Procure saber sobre o tipo do seu barco também e, se puder, prefira esses rápidos (e o remedinho tiro e queda indonésio!).

Um beijo para o melhor marido do mundo, diretamente de Gili T.! Foto: arquivo pessoal
O que fazer em Gili Trawangan
Você vai se contentar em fazer NADA perfeitamente bem. Não se preocupe. Ainda mais se ficar lá por pouco tempo, você vai sair desejando ter mais tempo para fazer coisa nenhuma. Como disse no post do nosso roteiro, ficamos 2 noites, mas teria sido ainda melhor se tivéssemos ficado 3 (ou 4, ou 5….). Isso porque, chegando lá, queríamos curtir o hotel, fazer os passeios e aproveitar a ilha, mas não deu tempo de fazer tudo. Então o que fizemos, na prática?
Curtimos o hotel! Usamos a piscina (coisa que raramente acontece em viagens) e ficamos na praia e no bar/restaurante do hotel. As diárias foram “bem gastas”, se podemos colocar assim. Passeamos pela ilha de dia e à noite, mas nem tanto quanto gostaríamos: faltou o passeio de bicicleta (tem gente que anda a cavalo também) e dar a volta completa na ilha. Isso mesmo: como a ilha é bem pequena, geralmente as pessoas dão a volta nela a pé, ou de bicicleta. E também fizemos um passeio de barco com snorkeling, visitando “pelo mar” as outras 2 ilhas e tendo uma manhã super agradável e conhecendo a incrível vida marinha local. Vejam as fotos desse passeio:

Passeio de barco em Gili T. Foto: arquivo pessoal

O fundo do nosso barco era de vidro, super legal para ver os peixinhos e os corais. Foto: arquivo pessoal

Snorkeling em Gili Islands. Foto: arquivo pessoal

Conseguem achar os peixe-palhaço? Foto: arquivo pessoal

Snorkeling em Gili Islands. Foto: arquivo pessoal

O dono do barco que alugamos nos humilhando no mergulho… Foto: arquivo pessoal

Os corais de Gili já sofrem bastante com o branqueamento, uma pena. Foto: arquivo pessoal

Marido alimentando os peixinhos. Foto: arquivo pessoal

Peixe colorido lindinho. Foto: arquivo pessoal

Lindo, né? Ah, Gili… Foto: arquivo pessoal

Snorkeling em Gili. Foto: arquivo pessoal

Snorkeling. Foto: arquivo pessoal

Lá no fundo do mar tinha uma tartaruga! Foto: arquivo pessoal
Há boas opções de restaurantes na ilha e também bares com baladas que vão até o dia amanhecer. A ilha, porém, é muçulmana, então é razoável respeitar os costumes locais 😉 Uma coisa que todos fazem lá, mas nós não quisemos, foi andar de carroça. Eu fiquei super triste em ver os cavalinhos super magrinhos e mega explorados. É de partir o coração. Apesar de a caminhada do porto até o nosso hotel ser longa, preferi ir andando, mesmo com mochila nas costas, a contribuir com a exploração do pobre animal.
E fica a sugestão: se quiser explorar (não no mau sentido agora) a ilha e puder caminhar, use os próprios pés! Ou então alugue uma bicicleta, tem tudo a ver com o clima sossegado do local. E vá sem pressa e fique por lá quantos dias puder, você não vai se arrepender… Gili T. nos convida à simplicidade o tempo todo, é uma delícia. E eu reforço o convite: a ficar deslumbrado por aquele céu, maravilhado pelo fundo do mar e encantado por Gili Trawangan, como nós ficamos. Já doidos para voltar…

Deliciosa pizza na “Regina Pizzeria”. Estávamos com um casal de espanhóis, todos amaram a pizza! Foto: arquivo pessoal

Marido passeando sossegado por Gili Trawangan. Foto: arquivo pessoal

Sossegada e descabelada. Foto: arquivo pessoal

Estrelinha fofa. Foto: arquivo pessoal

Outras estrelas fofas. Foto: arquivo pessoal

Pé de chinelas: um convite à simplicidade. Foto: arquivo pessoal
Gostou? Então veja os outros posts sobre a Indonésia aqui.