Quem nos acompanhou nos nossos últimos posts (aqui e aqui) sobre o Japão, viu que tivemos aventura o suficiente no ryokan: foi karaokê, banhos públicos nus, dormir em futon e o inesquecível jantar japonês. O que era para ser 2 dias de puro contemplamento virou uma infinidade de aventuras e descobertas. E elas não pararam no ryokan…
Um dos objetivos de ir para Hakone era avistar o Monte Fuji. Dizem que quem vai ao Japão e não o avista, não voltará ao país. Como o nosso roteiro não contemplava tudo que gostaríamos de ver por lá, a necessidade de ver o tal Monte era urgente! Mas… o tempo resolveu não colaborar e tudo que avistávamos era isso:

Na porta do ryokan, completamente nublado. Foto: arquivo pessoal
Resolvemos nos aventurar pelo entorno para conhecer alguns pontos turísticos e tentar avistar o Fuji. Pegamos o ônibus na porta do hotel (sim, o mesmo que da outra vez dormimos nele e perdemos o ponto…) e fomos para a estação do teleférico. No caminho, vimos um lindo campo de gramíneas que se agitavam com o forte vento, dançando nas montanhas. Havia algumas pessoas passeando entre os campos, mas como estava chovendo, não quisemos descer. Caso esteja de passagem pela região e queira se aventurar, o nome do lugar é Sengokuhara.

Foto tremida, tirada de dentro do ônibus, das lindas gramíneas dançando ao vento. Foto: arquivo pessoal
Na estação do teleférico fomos informados que eles não estavam funcionando no dia, o motivo? Bom… cadê o teleférico?! A neblina estava muito forte e não havia qualquer chance de avistar qualquer coisa. Uma pena.

Cadê o teleférico? Foto: arquivo pessoal
E lá se foi mais uma chance de ver o Fuji…
No mesmo local, há um acesso para o lago Ashi (Ashinoko), um dos cartões postais do Japão, fotografado comumente com o Monte Fuji ao fundo. Não há muita estrutura no lugar e, não sei se pelo clima horrível ou o quê, estava praticamente deserto.
A combinação local deserto + neblina + lago + barcos diferentes + outras bizarrices, fizeram dessa visita umas das coisas mais “macabras” que já me deparei. Deu para entender um pouquinho porque os japoneses são tão aficionados pela temática “mistério fantasmagórico”. Vejam as fotos a seguir e percebam o quão macabro estava o lugar:

Lago Ashi (Ashinoko), Hakone. Foto: arquivo pessoal

Lago Ashi (Ashinoko), Hakone. Foto: arquivo pessoal

Lago Ashi (Ashinoko), Hakone. Foto: arquivo pessoal

Lago Ashi (Ashinoko), Hakone. Foto: arquivo pessoal

Lago Ashi (Ashinoko), Hakone. Foto: arquivo pessoal

Lago Ashi (Ashinoko), Hakone. Foto: arquivo pessoal

Lago Ashi (Ashinoko), Hakone. Foto: arquivo pessoal

Lago Ashi (Ashinoko), Hakone. Foto: arquivo pessoal
E, por fim, a coisa mais fantasmagórica e horripilante de todas:

Plantação.de.cabeças.de.cisnes.com.cabeça.de.boneca-de-óculos-escuro.
Chega, né? Chega.
Depois do lago, pegamos o ônibus e fomos para o Gotemba Premium Outlets, que como o próprio nome diz, é um outlet na cidade de Gotemba. Achamos a estrutura do outlet absolutamente normal, sem qualquer característica “japonesa” única, a não ser pelo delicioooooso sushi que comemos lá e a 3ª chance malfadada do dia de avistar o Fuji (para quem tiver mais sorte, é um excelente ponto de avistamento). Os preços estavam caros, na nossa opinião, e a única coisa que compramos foi um chocolate Wonka porque vai que, né? Além disso, marido tava prevendo que meses depois estaria à caça de pokemóns e já quis entrar na loja nesse dia.
- Gotemba Outlet. Foto: arquivo pessoal
- Gotemba Outlet. Foto: arquivo pessoal
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